O espaço de uma vitrina é reduzido e finito. o espaço de fora é infinito. O tempo de duração de uma vitrina é finito. A vida de cá de fora é infinita. Ora, esta dupla hélice, este contraponto entre o finito e o infinito, o finito do espaço e o seu infinito, o finito do tempo e o seu infinito, isto é que, acho humildemente mas de forma firme, que acrescenta uma dimensão notável à sua exposição. O perpetuar deste modo o tempo das vitrinas (finito e ultrapassado, neste momento) e o acrescentar-lhes a reflexão (dimensão do infinito) é que, de um modo inesperado, perturbam o espectador da exposição e dão ao seu trabalho uma dimensão artística. De certo modo, uma dimensão inesgotável e infinita. Trata-se de boa arte.
2 comentários:
GREAT!!!
O espaço de uma vitrina é reduzido e finito. o espaço de fora é infinito. O tempo de duração de uma vitrina é finito. A vida de cá de fora é infinita. Ora, esta dupla hélice, este contraponto entre o finito e o infinito, o finito do espaço e o seu infinito, o finito do tempo e o seu infinito, isto é que, acho humildemente mas de forma firme, que acrescenta uma dimensão notável à sua exposição. O perpetuar deste modo o tempo das vitrinas (finito e ultrapassado, neste momento) e o acrescentar-lhes a reflexão (dimensão do infinito) é que, de um modo inesperado, perturbam o espectador da exposição e dão ao seu trabalho uma dimensão artística. De certo modo, uma dimensão inesgotável e infinita. Trata-se de boa arte.
Manuel Cardoso
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